sexta-feira, 29 de março de 2013

TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS NA INFÂNCIA



O pensar, a capacidade de utilizar uma linguagem escrita, falada ou ainda de experimentar sentimentos não nascem com a criança, estando profundamente relacionados a seu desenvolvimento.
Desde o nascimento, o bebê vai tendo experiências na relação com a mãe ou com quem o cuida que lhe vão permitindo, de forma rudimentar, classificar "o que é igual ou diferente". Ao cuidar do bebê, a mãe deverá ser capaz de "traduzir", à sua maneira, as necessidades do mesmo. Os gestos ou tipos de cuidados fazem com que o bebê aprenda a discriminar as suas sensações do ambiente externo. Dessa maneira, é de suma importância que o cuidador tolere sensivelmente o desconforto do bebê, administrando os cuidados necessários afetivamente, para que dessa maneira a criança construa uma integrada condição emocional.
Existem, entretanto, transtornos psiquiátricos que podem ocorrer no desenvolvimento da criança, os quais examinaremos a seguir e que são:
Transtornos da aprendizagem, transtornos das habilidades motoras e transtornos da comunicação (linguagem)
Os transtornos da aprendizagem referem-se a dificuldades na leitura, na capacidade matemática ou nas habilidades de escrita, medidas por testes padrões que estão substancialmente abaixo do esperado, considerando-se a idade da criança, seu quociente de inteligência (QI ) e grau de escolaridade.

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE


O que é?
A hiperatividade e déficit de atenção é um problema mais comumente visto em crianças e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum). Tais aspectos são normalmente encontrados em pessoas sem o problema, mas para haver o diagnóstico desse transtorno a falta de atenção e a hiperatividade devem interferir significativamente na vida e no desenvolvimento normais da criança ou do adulto.
Quem apresenta?
Estima-se que cerca de 3 a 6% das crianças na idade escolar (mais ou menos de 6 a 12 anos de idade) apresentem hiperatividade e/ou déficit de atenção. O diagnóstico antes dos quatro ou cinco anos raramente é feito, pois o comportamento das crianças nessa idade é muito variável, e a atenção não é tão exigida quanto de crianças maiores. Mesmo assim, algumas crianças desenvolvem o transtorno numa idade bem precoce. Aproximadamente 60% dos pacientes que apresentaram TDAH na infância permanecem com sintomas na idade adulta, embora que em menor grau de intensidade. Na infância, o transtorno é mais comum em meninos e predominam os sintomas de hiperatividade. Com o passar dos anos, os sintomas de hiperatividade tendem a diminuir, permanecendo mais freqüentemente a desatenção, e diminuindo a proporção homem x mulher, que passa a ser de um para um.
Como se desenvolve?
Geralmente o problema é mais notado quando a criança inicia atividades de aprendizado na escola, pelos professores das séries iniciais, quando o ajustamento à escola mostra-se comprometido. Durante o início da adolescência o quadro geralmente mantém-se o mesmo, com problemas predominantemente escolares, mas no final da adolescência e início da vida adulta o transtorno pode acompanhar-se de problemas de conduta (mau comportamento) e problemas de trabalho e de relacionamentos com outras pessoas. Porém, no final da adolescência e início da vida adulta ocorre melhora global dos sintomas, principalmente da hiperatividade, o que permite que muitos pacientes adultos não necessitem mais realizar tratamento medicamentoso para os sintomas.
O que causa?
Os estudos mais recentes apontam para a genética como principal causa relacionada ao transtorno. Aproximadamente 75% das chances de alguém desenvolver ou não o TDAH são herdadas dos pais. Além da genética, situações externas como o fumo durante a gestação também parecem estar relacionados com o transtorno. Fatores orgânicos como atrasado no amadurecimento de determinadas áreas cerebrais, e alterações em alguns de seus circuitos estão atualmente relacionados com o aparecimento dos sintomas. Supõe-se que todos esses fatores formem uma predisposição básica (orgânica) do indivíduo para desenvolver o problema, que pode vir a se manifestar quando a pessoa é submetida a um nível maior de exigência de concentração e desempenho. Além disso, a exposição a eventos psicológicos estressantes, como uma perturbação no equilíbrio familiar, ou outros fatores geradores de ansiedade, podem agir como desencadeadores ou mantenedores dos sintomas.

O Autismo e suas características.


Vídeo sobre Autismo infantil


terça-feira, 26 de março de 2013

A IDADE DO CÉREBRO É IGUAL À IDADE DA MENTE?


Em boa verdade, não. Por isso é que há muitos idosos com uma mente inegavelmente jovem e muita gente nova mentalmente envelhecida. Pode parecer um exagero, até mesmo uma impossibilidade, mas não é. Mais: não se trata de uma fantasia mas de uma constatação que os estudos científicos têm vindo a confirmar sucessivamente.

Isto é muito interessante porque a mente deve ser daquelas poucas coisas do Universo que, com o avançar do tempo, em vez de envelhecer revela capacidade para se manter jovem, parecendo contrariar as leis da Natureza e da Vida.

Sabemos que, com o avançar dos anos, o corpo – onde se inclui o cérebro – vai sentindo os efeitos da chamada entropia (uma importante lei da Física que tem a ver com o desgaste e a perda de energia causada pelo tempo e por outros factores nocivos como certos estilos de vida). É o que acontece aos diferentes órgãos do nosso corpo que, cada um no seu ritmo e ao seu jeito, vão perdendo o vigor da juventude e envelhecendo. Aliás, é um processo que começa bem cedo na vida mas de que as pessoas só tomam consciência sobretudo a partir da meia-idade.

Voltando ao assunto da mente. Quer se queira quer não - e por muito que se pretenda acreditar que o cérebro e a mente são domínios distintos de uma mesma realidade - uma coisa é um neurónio ou uma rede de neurónios (observáveis, mensuráveis, etc.) e outra coisa, bem diferente, é um pensamento, uma ideia ou uma recordação. Os neurónios são células e fazem parte do cérebro; os pensamentos, as ideias e as recordações são já do domínio da psique, ainda que esta apenas seja possível graças à actividade do cérebro. O cérebro é um órgão mas a psique (ou mente) é um campo de energia e informação (produzido por aquele).

Aqui chegados já começamos a vislumbrar a natureza da mente. Esta é estruturada e dinamizada pela experiência, os estímulos e as aprendizagens obtidas em cada instante da vida. Assim, quanto mais anos de vida tiver a nossa mente, mais experiência e mais informações podemos acolher, gerir e acumular mesmo que o cérebro vá perdendo neurónios que não escapam à tal entropia (a qual conduz à chamada morte neuronal, ou seja, a morte gradual dos neurónios que pode atingir 10% dos 100 mil milhões que formam os cérebros adultos).

Levar uma vida saudável (activa, estimulante e criativa) revigora a mente, abre as portas a novos saberes e garante a agilidade do pensamento. Mesmo que o cérebro tenha 70, 80 ou 90 anos de idade, a mente da pessoa idosa não tem que ficar prisioneira do calendário. Ela pode sempre escapar à perda de vitalidade orgânica através do aprofundamento da sabedoria e da utilização das diferentes aptidões e capacidades (novas aprendizagens, saudáveis relações sociais, novas paixões e interesses, actividades produtivas, etc.). É assim que se constrói o chamado “envelhecimento óptimo”.

As mais recentes investigações científicas garantem que uma vida activa e mentalmente produtiva também aumenta a longevidade. E isso acontece porque o que fizermos com as nossas faculdades mentais tem influência directa no estado do organismo. É por isso que a idade cronológica (aquela que celebramos em cada aniversário) não tem de forçosamente corresponder à idade mental.

DICAS
Levante-se do sofá, saia, mantenha-se um membro activo da sua família, conviva com os amigos (se for necessário faça novas amizades), use a internet, passeie junto da Natureza, leia, interesse-se por diferentes saberes e em pouco tempo perceberá que a sua mente continua com um grande potencial de vida.

Vale a pena tentar pois os benefícios são muito compensadores!

Nelson S Lima

OGO: EIS O QUE ACONTECE NO SEU CÉREBRO



Observe as duas imagens em baixo. Existem várias diferenças entre elas. Tente encontrá-las rapidamente. Eis o que acontece no seu cérebro:

1. Ao identificar as figuras terá de usar o sistema da visão. Essa tarefa envolve os "lobos occipitais" (a vermelho na figura acima).

2. Depois tem de analisar as relações espaciais entre as figuras que vê. Isso vai exercitar os "lobos occipitais" e os "parietais" (a verde).

3. Vai ter de usar a memória para se recordar do que viu numa figura e comparar com a outra imagem. Usará então a chamada memória de curto prazo (memória de trabalho) que vai envolver outras zonas do cérebro: os "lobos frontais" (a azul) e os "lobos parietais" (a verde).

4. Finalmente, tem de assinalar onde encontrou as diferenças; isso envolverá, mais uma vez, os seus "lobos frontais"

DICAS PARA CONTROLAR A ANSIEDADE



- Técnica de respiração dos 4 pontos: imagine um quadrado. Visualize um dos cantos (o superior esquerdo) e inspire calmamente contando mentalmente até 4. Imagine agora o canto superior direito e sustenha a respiração contando até 4. Passe para o canto inferior direito e expire contando até 4. Finalmente, avance para o canto inferior esquerdo e repita a palavra “relaxar” 4 vezes.
- Higienize o seu sono. Durma as horas necessárias de forma a não ter sono durante o dia.
- Alimente-se à base de nutrientes não excitantes, legumes, frutas, peixe e carne branca.
- Reduza o consumo de açúcar refinado (branco).
- Modere a ingestão de álcool.
- Evite a cafeína a partir das 14 horas (a cafeína é um excitante que pode perturbar o sono visto que demora 15 a 35 horas para eliminar 95% da cafeína ingerida!!!).
- Exercite-se. Faça ginástica ou pratique um desporto que o distraia da ansiedade.
- Aprenda a relaxar os músculos totalmente pelo menos uma vez por dia.
- Evite excesso de informação e estimulação visual.

Nelson S Lima

MAIS SAÚDE PARA O SEU CÉREBRO MAIS ENERGIA PARA A SUA PERSONALIDADE



- Melhore sua auto-consciência, dedique tempo e espaço para pensar em si, na sua pessoa, seus sentimentos, sua visão do mundo. Cultive-se mantendo-se informado e culturalmente rico.

- Relaxe diariamente em algum sítio e com alguma atividade que o ajude a reduzir o SPA (Síndrome do Pensamento Acelerado), provocado pelo stresse e a agitação do dia-a-dia. Ler, passear, contemplar o céu, praticar um desporto, etc., podem ajudar.

- Se tiver filhos fale mais com eles, convive com seus amigos, mantenha referências e laços com pessoas que podem mantê-lo ligado sentimentalmente ao mundo das pessoas.

- Tenha sempre um projeto de vida, feito de etapas e pequenas ambições que orientem sua caminhada na Terra.

- Mantenha um diário, um blog pessoal ou algo em que possa anotar suas ideias, acontecimentos marcantes, reflexões, etc.

- Afaste-se de pessoas que o martirizem, o façam sofrer, perturbem sua vida. Goste de si e não fique dependente de amores impossíveis ou não correspondidos.

- Procure conhecer pessoas interessantes, com quem seja bom falar, trocar ideias e conhecimentos e não meros tagarelas (pessoas que falam, falam e não dizem nada de novo ou de interessante).

- De manhã, ao acordar, diga BOM DIA em voz alta, para si mesmo! E faça um sorriso frente ao espelho (seu cérebro vai traduzir isso como uma mensagem positiva).

- Cuide de sua saúde. Alimente-se com equilíbrio. Não cometa suicídio gradual através do que ingere todos os dias e que um dia poderá "rebentar" seu coração ou degenerar suas células! Durma também o necessário para que os seus neurónios se mantenham jovens!

Nelson S Lima

MITOS SOBRE O CÉREBRO E A APRENDIZAGEM em que muitos professores acreditam.....




1. Indivíduos aprendem melhor quando eles recebem informação no seu estilo de aprendizagem preferido (por ex., auditivo, visual, sinestésico).

2. Diferenças na dominância hemisférica (hemisfério esquerdo ou direito) podem explicar diferenças individuais entre alunos.

3. Curtos surtos de exercícios de coordenação podem melhorar a integração entre as funções dos hemisférios esquerdo e direito do cérebro.

4. Exercícios que ensaiam a coordenação de habilidades motoras e de percepção podem melhorar as habilidades de alfabetização.

5. Ambientes que são ricos em estímulos melhoram o cérebro de crianças em idade pré-escolar.

6. Crianças têm menos atenção após consumirem bebidas e/ou guloseimas açucaradas.

7. Foi comprovado cientificamente que suplementos de ácidos graxos (ômega-3 e ômega-6) têm um efeito positivo sobre o desempenho acadêmico.

8. Existem períodos críticos na infância após os quais certas coisas não podem mais ser aprendidas.

9. Nós usamos apenas 10% do nosso cérebro.

10. Crianças precisam dominar a sua língua nativa antes de aprender uma segunda língua. Se elas não fizerem isso, nenhuma das línguas será dominada.

11. Problemas de aprendizagem associados à diferença de desenvolvimento de funções cerebrais não podem ser remediadas pela educação.

12. Se os estudantes não tomarem uma quantidade suficiente de água (6 a 8 copos por dia), os seus cérebros encolherão.

Estes dados foram recolhidos numa amostra de 242 professores da Inglaterra e da Holanda que se consideravam informados sobre Neuroeducação.
Fonte: Cérebro Melhor

TDAH – Algumas dicas para os pais



Programas de treinamento para pais de crianças com TDAH frequentemente começam com ampla divulgação de informação.
Existe uma grande quantidade de livros, vídeos e fitas disponíveis, com dados a respeito do transtorno em si e de estratégias efetivas, que podem ser usadas por familiares.
A lista que segue revê alguns pontos, de uma série de estratégias, que podem ajudar os pais de crianças com TDAH:

  • Mandamentos
  1. Reforçar o que há de melhor na criança.
     
  2. Não estabelecer comparações entre os filhos. Cada criança apresenta um comportamento diante da mesma situação.
     
  3. Procurar conversar sempre com a criança sobre como está se sentindo.
     
  4. Aprender a controlar a própria impaciência.
     
  5. Estabeleça regras e limites dentro de casa, mas tenha atenção para obedecer-lhes também.
     
  6. Não esperar ‘’perfeição’’.
     
  7. Não cobre resultados, cobre empenho.
     
  8. Elogie! Não se esqueça de elogiar! O estímulo nunca é demais. A criança precisa ver que seus esforços em vencer a desatenção, controlar a ansiedade e manter o ‘’motorzinho de 220 volts’’ em baixas rotações está sendo reconhecido.
     
  9. Manter limites claros e consistentes, relembrando-os frequentemente.
     
  10. Use português claro e direto, de preferência falando de frente e olhando nos olhos.
     
  11. Não exigir mais do que a criança pode dar: deve-se considerar a sua idade.
  • Estudo
     
  1. Escolher cuidadosamente a escola e a professora para que a criança possa obter sucesso no processo de ensino-aprendizagem.
     
  2. Não sobrecarregar a criança com excesso de atividades extracurriculares.
     
  3. O estudo deve ser do jeito que as crianças ou os adolescentes bem entenderem. Tudo deve ser tentado, mas se o resultado final não corresponder às expectativas, reavalie após algumas semanas e peça novas opções; vá tentando até chegar à situação que mais favoreça o desempenho.
     
  4. Tenha contato próximo com os professores para acompanhar melhor o que está acontecendo na escola.
     
  5. Todas as tarefas têm que ser subdivididas em tarefas menores que possam ser realizadas mais facilmente e em menor tempo.

  • Regras do dia-a-dia
     
  1. Dar instruções diretas e claras, uma de cada vez, em um nível que a criança possa corresponder.
     
  2. Ensinar a criança a não interromper as suas atividades: tentar finalizar tudo aquilo que começa.
     
  3. Estabelecer uma rotina diária clara e consistente: hora de almoço, de jantar e dever de casa, por exemplo.
     
  4. Priorizar e focalizar o que é mais importante em determinadas situações.
     
  5. Organizar e arrumar o ambiente como um meio de otimizar as chances para sucesso e evitar conflitos.

  • Casa
     
  1. Manter em casa um sistema de código ou sinal que seja entendido por todos os membros da família.
     
  2. Manter o ambiente doméstico o mais harmônico e o mais organizado quanto possível.
     
  3. Reservar um espaço arejado e bem iluminado para a realização da lição de casa.
     
  4. O quarto não pode ser um local repleto de estímulos diferentes: um monte de brinquedo, pôsteres, etc.

  • Comportamento
     
  1. Advertir construtivamente o comportamento inadequado, esclarecendo com a criança o que seria mais apropriado e esperado dela naquele momento.
     
  2. Usar um sistema de reforço imediato para todo o bom comportamento da criança.
     
  3. Preparar a criança para qualquer mudança que altere a sua rotina, como festas, mudanças de escola ou de residência, etc.
     
  4. Incentivar a criança a exercer uma atividade física regular.
     
  5. Estimular a independência e a autonomia da criança, considerando a sua idade.
     
  6. Estimular a criança a fazer e a manter amizades.
     
  7. Ensinar para a criança meios de lidar com situações de conflito (pensar, raciocinar, chamar um adulto para intervir, esperar a sua vez).

  • Pais
     
  1. Ter sempre um tempo disponível para interagir com a criança.
     
  2. Incentivar as brincadeiras com jogos e regras, pois além de ajudar a desenvolver a atenção, permitem que a criança organize-se por meio de regras e limites e, aprenda a participar, ganhando, perdendo ou mesmo empatando.
     
  3. Quem tem TDAH pode descarregar sua “bateria” muito rapidamente. Se este for o caso, recarregue-a com mais frequência. Alguns portadores precisam de um simples cochilo durante o dia, outros de passear com o cachorro, outros de passar o fim de semana fora, outros ainda de ginástica ou futebol. Descubra como a “bateria” do seu filho é melhor recarregada.
     
  4. Evite ficar o tempo todo dentro de casa, principalmente nos fins de semana. Programe atividades diferentes, não fique sempre fazendo a mesma coisa. Leve todos à praia, ao teatro, ao cinema, para andar no parque, enfim, seja criativo.
     
  5. Estabeleça cronogramas, incluindo os períodos para ‘’descanso’’, brincadeiras ou simplesmente horários livres para se fazer o que quiser.
     
  6. Nenhuma atividade que requeira concentração (estudo, deveres de casa) pode ser muito prolongada. Intercale coisas agradáveis com tarefas que demandam atenção prolongada (potencialmente desagradáveis, portanto).
     
  7. Procure sempre perguntar o que ela quer, o que está achando das coisas. Não crie uma relação unidirecional. Obviamente, os pedidos devem ser negociados e atendidos no que for possível.
     
  8. Use mural para afixar lembretes, listas de coisas a fazer, calendário de provas. Também coloque algumas regras que foram combinadas e promessas de prêmio quando for o caso.
     
  9. Estimule e cobre o uso diário de uma agenda. Se ela for eletrônica, melhor ainda. As agendas devem ser consultadas diariamente.


  • Lembre-se sempre
     
  1. Procure o máximo de informações possível sobre o TDAH: leia livros, faça cursos, entre para organizações como a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (www.tdah.org.br), faça contato com outros pais para dividir experiências bem e mal sucedidas.
     
  2. Tenha certeza do diagnóstico e segurança de que não há outros diagnósticos associados ao TDAH.
     
  3. Tenha certeza de que o tratamento está sendo feito por um profissional que realmente entende do assunto.
     
  4. Lembre-se que seu filho (a) está sempre tentando corresponder às expectativas, mas às vezes não consegue. Deve sempre lembrar-se aos pais que estes devem ser otimistas, pacientes e persistentes com o filho. Não devem desanimar diante dos possíveis obstáculos.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Curso de Distúrbios de Aprendizagem


O curso Distúrbios de Aprendizagem, por meio da Educação Especial oferece ao profissional, o conhecimento sobre Deficiência mental, Transtornos na infância, memória e muito mais.
1.Público Alvo
Este curso é direcionado aos profissionais de diversas áreas do conhecimento e estudantes que procuram atualização no assunto, que estão em busca de novos desafios e querem obter maior aprendizado sobre Distúrbios de Aprendizagem.
2.Objetivo Geral
Oferecer aos profissionais e estudantes uma prática constante de atualização, por intermédio da aula  presenciais. Também visa disponibilizar aos participantes, acesso ao ensino de qualidade com eficácia no aprendizado, fornecendo   recursos tecnológicos inovadores, como conteúdo on-line, pesquisa de campo, vídeos, exercícios de fixação e objetos de aprendizagem, que auxiliam na formação do cidadão contemporâneo, crítico e atuante na sociedade.
2.1.Objetivos específicos

·  Conceituar as teorias das dificuldades de aprendizagem;
·  Sintetizar dificuldades de Aprendizagem e memória, suscitando intervenções da família e da escola.
3.Metodologia

O Sistema de Ensino desenvolve sua prática utilizando diversos recursos tecnológicos disponíveis, a fim de promover uma maior interação de seus participantes com a sociedade em que estão inseridos. Por meio da educação a distância e presencial, mediada pela internet como fonte de interação e comunicação e do computador como recurso tecnológico, busca oportunizar uma melhor interação entre teoria e prática. Nossos cursos estimulam a interatividade e a interação entre os participantes, rompendo barreiras geográficas até então intransponíveis, permitindo que a informação seja transmitida com qualidade uniforme e, ao mesmo tempo, o conhecimento seja adquirido de forma individualizada

4.Conteúdo
·         Teorias das dificuldades de aprendizagem;
·         Aprendizagem na escrita;
·         Dislexia;
·         Aprendizagem não verbal;
·         Fala;
·         Deficiência mental;
·         Transtornos na infância;
·         Transtornos de déficit de atenção;
·         Hiperatividade;
·         Características nas meninas;
·         Mediações estimulantes;
·         Terapia cognitivo-comportamental;
·         Intervenções na escola;
·         Características nos adultos;
·         O papel da escola;
·         O papel do professor;
·         Organização na sala de aula;
·         Recusa em ir para escola;
·         Recursos materiais.

5.Duração do curso:
5 meses;
Valor do Curso: Matrícula R$ 80,00, mais 5 parcelas de R$ 120,00
Encontro presencia uma vez por mês.
  • 11 de maio
  • 15 de junho
  • 20 de julho
  • 24 agosto
  • 14 de setembro

6. Certificação _ Instituto Educacional Recriar e Clínica Multidisciplinar
Carga horária 200 horas

Professores especialistas na área de atuação.

Currículo Lattes
Pp.Adaildes Cristina Sales de Oliveira Santos
Psicopedagoga Institucional, Clínica e Hospitalar       
Seção Bahia - N◦ 715

Cels.:75 8812-7564 / 9189-0475 /9976-8517
E-mail: cris-psicopedagoga@hotmail.com
blog: http://psicopedagogiabaiana.blogspot.com


Local: Santo Antonio de Jesus-BA
Amargosa-Ba
Fone.: 75 88127564

Educação Inclusiva / Especial

O que é a educação inclusiva?
A educação inclusiva é uma acção educacional humanística, democrática, amorosa mas não piedosa, que percebe o sujeito em sua singularidade e que tem como objectivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.

O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. O objectivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência.
Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interacção entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge uma imensa dificuldade por parte das escolas em conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais devido à necessidade de criar as condições adequadas.

Com a Declaração de Salamanca surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio substituir o termo “criança especial”, termo anteriormente utilizado para designar uma criança com deficiência. Porém, este novo termo não se refere apenas ás pessoas com deficiência, este engloba todas e quaisquer necessidades consideradas “diferentes” e que necessitem de algum tipo de abordagem específica por parte de instituições. Num mundo cheio de incertezas, o Homem está sempre a procura da sua identidade e, por vezes, chega mesmo a procurar integrar-se na sociedade que o rodeia, pois fica um pouco “perdido”.

A educação inclusiva apoia os deficientes numa educação especial.A Educação Especial é o ramo da Educação, que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas deficientes, ou seja, de pessoas com necessidades educativas especiais.
A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial é mais frequente em instituições destinadas a acolher deficientes, isto tem sido alvo de criticas, por não promoverem o convívio entre as crianças especiais e as restantes crianças. No entanto, é necessário admitir que a escola regular nem sempre consegue oferecer uma resposta capaz de atender as diversas necessidades destas crianças. A Educação Especial lida com fenómenos de ensino e aprendizagem diferentes do Educação regular, são vários os profissionais que podem/devem trabalhar na educação especial, como por exemplo o Educador físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Terapeuta ocupacional…

Como podemos concluir, uma escola direccionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa adaptar-se, caso deseje ser inclusivo. Hoje, já se conhecem mais escolas a adaptarem-se e a tornarem-se inclusivas. A criança com necessidades educativas especiais ou a sua família já pode optar mais facilmente sobre onde pretende leccionar o aluno.
Para que o ensino especial nas escolas regulares seja de qualidade e consiga atender às diferenças individuais de cada criança, é necessário uma

A tecnologia e o desenvolvimento da Informática veio abrir um novo mundo de possibilidades comunicativas e de acesso à informação, sendo estas um auxílio a crianças portadoras de necessidades especiais pois permitem facilitar todo o processo educacional que visa a formação integral de cada aluno especial.
A tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estrutura de um trabalho, pois facilita as descobertas, garantindo, assim, condições propícias para a construção do conhecimento.
São inúmeras as vantagens que o uso das tecnologias podem trazer no que diz respeito ao ensino de crianças especiais, estas permitem:
• Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula;
• Aprender fazendo;
• Melhorar capacidades intelectuais tais como a criatividade e a eficácia;
• Que um professor ensine simultaneamente em vários locais;
• Vários ritmos de aprendizagem na mesma turma;
• Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que ele se identifica;
• Proporcionar ao aluno os conhecimentos tecnológicos necessários para ocupar o seu lugar no mundo do trabalho;
• Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para dedicar ao ensino e à ajuda a nível individual;
• Estabelecer a ponte entre a comunidade e a sala de aula.

Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais o interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade mas como uma força, onde o uso das tecnologias pode desempenhar um papel significativo.



Será o ensino regular a melhor opção para uma criança com necessidades educativas especiais?


O Suporte Emocional
Em primeiro lugar, deve reconhecer-se que o contacto e o convívio, formal e informal, entre os diversos alunos, com e sem deficiências, é um meio para que os comportamentos, típicos de cada um e/ou de cada deficiência se normalizem.
É uma oportunidade para a construção de relações afectivas, que podem vir a revelar-se, ao longo dos anos, como um suporte emocional fundamental na construção da personalidade dos alunos com deficiência. Faz com que ganhem forças para superar modificações sociais, geralmente mais autónomas e diversificadas. Por sua vez os alunos ditos “normais” poderão desenvolver uma maior capacidade da aceitação da diferença.

Suporte Social e instrução
Num envolvimento normal, as pessoas com deficiência podem ter um suporte social e/ ou um suporte instruidor. A convivência com colegas, o apoio destes nas actividades da escola contribui para um suporte social. O suporte instruidor deriva da aprendizagem cooperativa, da aprendizagem por imitação, etc. Estes suportes são bastante importantes no desenvolvimento dos alunos com deficiência mental acentuada. No entanto, especialistas concluem que não se têm valorizado suficientemente o papel que as redes de suporte social podem fazer com estas crianças, bem como com as suas famílias.
O apoio de especialistas pode ir reduzindo as distâncias entre crianças normais e crianças com deficiência, os professores de apoio que trabalham fora da sala de aula, com pequenos grupos de alunos, podem passar a dar apoio dentro dela. Este caminho implica a organização do trabalho interagindo, solidariamente, os dois professores (normal e de ensino especial) assim, podem definir e construir a melhor forma de trabalharem.
Algumas pessoas entendem que o apoio na sala de aula pode ter algumas consequências negativas nas aprendizagens, como por exemplo, uma quebra de atenção por parte do aluno durante a realização de uma tarefa, situações de discriminação, etc.
No entanto, o objectivo fundamental é criar melhores condições de aprendizagem para todos os alunos, a presença de outros recursos na sala de aula, no caso um segundo professor, pode constituir uma ajuda importante.
O aluno com necessidades especiais necessitará sempre de apoio extra aula, o apoio na sala de aula é importante mas não é o suficiente, este deve ser alargado a outros espaços/ambientes.


Cooperação e Organização da Sala de Aula
Uma boa organização na sala de aula exige a presença de regras claras, quer no que respeita ao comportamento, como na forma de execução das tarefas e actividades de aprendizagem. No entanto, todo esse processo de organização e funcionamento deve passar pelo respeito mútuo, pela aceitação e compreensão das necessidades do outro, por um processo aberto e dinâmico de negociação onde o aluno se sente responsável e participante.

Inclusão e suporte social às familias
A implementação da inclusão escolar não deve ignorar o funcionamento das famílias com crianças deficientes. O facto de crianças com necessidades educativas especiais frequentarem uma escola regular é uma fonte geradora de stress.

Stress Familiar e a escola a escolherem
Como já referimos anteriormente as famílias de pessoas com necessidades educativas especiais, embora consideradas competentes e capazes de responder às necessidades dos seus filhos, são particularmente vulneráveis ao stress. Assim, a deficiência influencia as relações familiares a vários níveis tais como a ruptura matrimonial, os desentendimentos entre pais e filhos, a qualidade da relação entre irmãos, o aumento das dificuldades económicas, num maior isolamento, etc.

Mudar a escola tornando-a mais receptiva à diferença (mais inclusiva) é difícil, se esta não se ajustar às expectativas e necessidades das famílias e dos alunos será um factor/fonte considerável de stress e violência para o aluno e para a família.
O aumento do stress familiar, motivado pela decisão da criança com deficiência frequentar uma escola regular, parece resultar de vários factores, tais como:
• Do confronto diário com a diferença entre os seus filhos e as crianças ditas “normais”;
• Do sentimento de discriminação;
• Das dificuldades encontradas na adaptação social e escolar dos seus filhos;
• Do receio da integração levar à perda de outros serviços prestados à criança e à família;
• Do receio de colocarem os seus filhos num envolvimento que consideram “não preparado” para os receber e onde estarão “menos protegidos”.

A diversidade de apoios sociais, formais e informais, parecem reduzir o stress familiar. Uma investigação mostrou que as famílias que apresentam menos stress são as que recebem ajudas a vários níveis. Os parentes e amigos podem desempenhar um papel fundamental no alargamento das relações sociais das famílias com crianças deficientes. Também os profissionais são um apoio importante com que as famílias deverão contar, apesar da história de relações entre pais e profissionais nem sempre tenha sido positiva.  

Pedagogas explicam que cada instituição tem seu papel definido e é preciso haver sintonia entre o que é ensinado pelos pais e pelos professores

 que é ensinado pelos pais e pelos professores “Educação começa em casa”, diz a costureira Janeth Luiza de Melo Dias, mãe de Ana Luiza, de 10 anos. Para Janeth, é tarefa dos pais ensinar o certo e o errado às crianças. Nesse caso, a escola seria apenas um complemento: os professores reforçam os aprendizados obtidos em casa. “A missão de transmitir valores é dos pais, primeiramente. A família é a base da educação e a escola deve dar continuidade nesse processo. Escola, família e sociedade estão interligadas na tarefa de educar”, destaca a psicopedagoga Valéria Tiusso Segre.
Essa opinião não é unânime entre as famílias. Segundo estudiosos de educação, principalmente na América Latina, pais estão acostumados a pensar na educação como tarefa exclusiva dos professores, o que pode ocasionar conflitos entre família e escola. “Nos dias atuais, os pais não estão sabendo dizer ‘não’ aos filhos. Resta aos professores impor limites. Mas, quando o professor tenta ensinar valores à criança, dizendo o que ela pode ou não fazer, muitos pais vão até a escola reclamar, dizer que não concordam com o que foi imposto”, explica a pedagoga Maria do Carmo Kobayashi, professora de pedagogia da Unesp.


E quando há discordâncias?

Escola e família devem estar em sintonia para que a criança se desenvolva, tornando-se um cidadão que se preocupe com o bem coletivo. Para que haja essa sintonia, os pais precisam estar cientes de tudo o que é ensinado dentro da escola. “Quando o pai procura uma escola para fazer a matrícula, precisa conhecer seu projeto político-pedagógico, ou seja, a carta de intenção da instituição, que mostra o currículo e as experiências que serão vivenciadas no local. Se o pai não se identifica com essas regras, ou procura outra escola, ou não haverá sintonia”, recomenda Maria do Carmo.
Para que não haja conflitos entre os interesses da família e da escola, pais podem participar da elaboração do plano político-pedagógico, em conjunto com professores e diretores. “Depois de estabelecidas as regras, é preciso haver acordo durante todo o ano letivo. A escola terá um manual de normas a serem tomadas com todas as crianças. É como uma previsão de coisas a serem feitas”, comenta Maria do Carmo.
Entrando em acordo com os pais, professores têm o direito de dizer à criança, no período que passarem dentro da escola, a diferença entre certo e errado, como se tornaremvalores2 pessoas de bem. “Lá dentro, a responsabilidade é dos professores, por isso, precisam advertir as crianças quando algo de errado acontecer e comunicar os pais, para que eles também conversem com o filho”, opina o agropecuarista João Atílio Scaravelli, 52 anos, pai de Vitor, 10.

Respeitando limites

A pedagoga Maria do Carmo explica que escola e família são instituições distintas, com papéis pré-estabelecidos e que se complementam. Assim como a transmissão de valores começa em casa e continua na escola, os conhecimentos científicos se iniciam na escola e continuam em casa.
“Para fazer a lição de casa, as crianças precisam do acompanhamento dos pais ou de outro adulto. Essa ajuda deve ser dada desde que os pais saibam o que e como é ensinado na escola. O que não pode é fazer o papel do professor, ou rivalizar, achando que o professor não está ensinando da forma correta”, indica a pedagoga.
A mãe de Ana Luiza, Janeth, crê que tanto o espaço dos pais quanto o dos professores deve ser respeitado. Por isso, procura saber o que é ensinado nas aulas para ajudar a filha nas lições de casa. “Acompanho as notas, vou às reuniões e a Ana Luiza também me conta sobre tudo o que acontece na escola. Quando há comunicação entre pais e professores, o processo de educar é mais eficiente”, diz Janeth.
João Atílio, pai de Vitor, também participa das experiências que o filho tem na escola. “Minha esposa sempre comparece às reuniões mensais de pais e mestres e, sempre que posso, eu a acompanho. Nessa reunião, comenta-se o que é ensinado nas aulas, as notas e também as dificuldades que os alunos têm com conteúdo ou comportamento”, conta.
Para a psicopedadoga Valéria Segre, as dificuldades com conteúdo devem ser resolvidas com o professor. “Os pais devem ficar atentos apenas aos horários da tarefa, organização, se o filho cumpriu ou não o que lhe foi passado e às dificuldades, que devem ser levadas para a escola e não resolvidas pelos pais, para que não haja interferências no modo de ensino”, recomenda Valéria.
O Ministério da Educação disponibiliza em seu portal (portal.mec.gov.br) dicas para os pais acompanharem as experiências escolares. “É possível acessar também, no portal, o documento Indicadores na qualidade da educação infantil, que mostra o que a família pode fazer para contribuir com o desenvolvimento escolar dos filhos. Quando família, escola e sociedade se sintonizarem, não haverá mais tantos problemas de comportamvalores1ento antissocial das crianças”, conta Maria do Carmo.

Dicas úteis
- Cultive o hábito da leitura em casa.
- Visite a escola de seus filhos sempre que puder.
- Converse com os professores sobre dificuldades e habilidades do seu filho.
- Participe das atividades escolares e compareça às reuniões da escola. Dê sua opinião.



Nossas fontes
Maria do Carmo Kobayashi, pedagoga, doutora em Educação Brasileira e professora da Unesp, campus de Bauru
Valéria Tiusso Segre, psicopedagoga clínica e institucional

Voz do Pai da Psicanalise - Sigmund Freud


O que é Psicanálise?


Quem sou? O que quero? O que faço?

Quem nunca se fez essas perguntas antes? Mas são poucos os que acham respostas! A Psicanálise veio ajudar o indivíduo a encontrar-se na vida e a achar uma saída para seu conflito interno, compreendendo tais acontecimentos, elaborando e dando um novo sentido à vida, descobrindo quem somos verdadeiramente e não quem representamos ser para nós mesmos e para os outros.

O que é Psicanálise?

A psicanálise surgiu na década de 1890, por Sigmund Freud, através de conversas com pacientes, Freud acreditava que seus problemas originaram-se de uma não aceitação de tais acontecimentos em sua vida, sendo assim, reprimindo seus desejos no inconsciente, nascendo daí uma fantasia. O método básico da Psicanálise é o cliente numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente: sonhos, esperanças, desejos, fantasias, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma oportunidade para que o cliente . tome conscientes os conteúdos reprimidos que precisam ser esclarecidos. Escutando seu cliente o analista tenta manter uma atitude de neutralidade. Uma postura de não-julgamento visando criar um ambiente seguro. Tendo como propósito descobrir as necessidades, complexos, traumas e tudo aquilo que perturba o equilíbrio emocional do indivíduo e que se encontra recalcada (afastada e presa) no inconsciente, visando a reeducação afetiva da pessoa, por meio da conscientização dos motivos que a levam a ter determinados comportamentos ou sintomas. A análise consiste essencialmente na evidenciação do significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias (sonhos, fantasias, etc.) de um indivíduo.

Quem deve fazer análise?

Todas as pessoas que desejem conscientizar-se e compreender o sentido inconsciente de suas ações e sentimentos. Por tratar-se de uma técnica de tratamento cujo o maior recurso é analisar o indivíduo, está indicada para todos os clientes que apresentem algum sintoma como, por exemplo, depressão, stress, impulsividade, sentimento de culpa, complexos, traumas, tristeza e dificuldades em função de relacionamentos em geral, sintomas corporais sem causas especificadas, obsessões, medos, crises de ansiedade, dificuldade de aprendizagem, problemas sexuais de origem emocional, pânico, transtornos de humor e de personalidade, uso abusivo de álcool e drogas, relacionamentos conjugais, dentre outros.

Quais os resultados da Psicanálise?

Os resultados que se podem esperar de seu processo é uma maior compreensão das ações e sentimentos. do cliente, obtendo um auto conhecimento e auto-controle. De posse de uma maior compreensão a respeito de si mesmo, o cliente tenderá a viver de forma mais consciente, agindo em favor de uma melhor qualidade de vida para si, reduzindo, potencialmente, a manifestação dos sintomas antes vivenciados, enfim, promovendo mudanças em si mesmo.

Estando em outro tratamento, posso fazer análise?

A psicanálise pode ser utilizada também como uma terapia de apoio nos casos de tratamentos de ordem psiquiátrica, não inviabilizando ou mesmo substituindo a necessidade do acompanhamento médico e medicamentoso

Perguntas e Respostas sobre o Curso de Psicanálise


O que a Psicanálise não é?

Não é medicina, nem tão pouca psicologia. Entretanto o médico e o psicólogo também podem ser psicanalistas. A psicanálise surgiu na década de 1890, por Sigmund Freud, através de conversas com pacientes, Freud acreditava que seus problemas originaram-se de uma não aceitação de tais acontecimentos em sua vida, sendo assim, reprimindo seus desejos no inconsciente, nascendo daí uma fantasia. O método básico da Psicanálise é o cliente numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente: sonhos, esperanças, desejos, fantasias, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma oportunidade para que o cliente . tome conscientes os conteúdos reprimidos que precisam ser esclarecidos. Escutando seu cliente o analista tenta manter uma atitude de neutralidade. Uma postura de não-julgamento visando criar um ambiente seguro. Tendo como propósito descobrir as necessidades, complexos, traumas e tudo aquilo que perturba o equilíbrio emocional do indivíduo e que se encontra recalcada (afastada e presa) no inconsciente, visando a reeducação afetiva da pessoa, por meio da conscientização dos motivos que a levam a ter determinados comportamentos ou sintomas. A análise consiste essencialmente na evidenciação do significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias (sonhos, fantasias, etc.) de um indivíduo.

É a Psicanálise profissão regulamentada?

A profissão de Psicanalista é livre no Brasil, classificada na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) no Ministério do Trabalho - Portaria nº 397/TEM de 09/10/2002, sob o nº 2515.50. Pode ser exercida em todo o Território Nacional em consultórios, colégios, clinicas e instituições que atuem em área de saúde mental e no tratamento da psiconeurose.


O Curso tem registro no MEC?

Não. Nem tão pouco os demais cursos de formação em Psicanálise existentes no País. Inexistem, também, cursos de Psicanálise no âmbito universitário e sim Cursos de Formação promovidos por Sociedades Psicanalíticas. Concluído, o psicanalista recebe um Certificado expedido pela Sociedade. 


Quem é o Psicanalista junto á clientela e ao Ministério do Trabalho?

É um profissional que pratica a Psicanálise em consultórios, clínicas e até hospitais, empregando metodologia exclusiva ao bom exercício da profissão, quais sejam, as técnicas e meios eficazes da psicanálise no tratamento das psiconeuroses. Para atingir plenamente seus objetivos, o psicanalista deve ser uma pessoa com sólida formação humanitária, visto que a profissão requer uma acentuada cumplicidade entre analista e seu paciente. Os psicanalistas têm sua profissão classificada na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) no Ministério do Trabalho - Portaria nº 397/TEM de 09/10/2002, sob o nº 2515.50, podendo exercer sua profissão em todo o Território Nacional. 


Como se forma Psicanalista no Brasil e no Mundo?

Nos tempos de Freud a formação consistia em assistir conferências e aulas do mestre de Viena e/ou dos pioneiros. A seguir, aqueles que se consideravam capacitados, iniciavam na clínica. Posteriormente, através de Sandor Ferenczi, foi iniciada a conhecida Análise Didática. Entretanto Freud nunca empregou este método. A expressão que ele usava era “auto-análise”. Com o passar dos tempos, as sociedades psicanalíticas desenvolveram metodologias próprias criando processos de formação mais ou menos sistemáticos. Algumas continuam com o sistema de conferências, palestras e análise didática. Outras, entre elas a SCOPSI usam um processo dinâmico, diferente das outras sociedades.

Por que o Curso é aberto às várias graduações universitárias? 
É aberto porque nenhuma Lei especificou o contrário. Vale dizer, que desde o princípio era uma profissão aberta a quem se interessasse e que atraiu não só médico - como Jung e Adler - mas também advogados, filósofos, literatos, educadores e teólogos, sociólogos e pedagogos. Por isso restringir a Psicanálise a essa ou àquela profissão é absolutamente contrário à ciência, ilegal e inconstitucional, pois “todos são iguais perante a Lei”.


O que regulamenta a profissão de Psicanalista?

No Brasil e no Mundo a psicanálise é exercida livremente e não é regulamentada. Sendo assim, é uma profissão livre, reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (CBO - código 2515.50), amparada pelo Decreto nº 2.208 de 17/04/1997, que estabelece Diretrizes e Bases da Educação Nacional e pela Constituição Federal nos artigos 5º incisos II e XIII. Sobre a legalidade da prática profissional psicanalítica, acrescenta-se ainda o Parecer do Conselho Federal de Medicina, Processo Consulta 4.048/97 de 11/02/98. Parecer 309/88 da Coordenadoria de Identificação Profissional do Ministério do Trabalho. Parecer n.º 159/2000 do Ministério Público Federal e da Procuradoria da República, do Distrito Federal, e Aviso n.º 257/57, de 06/06/1957, do Ministério da Saúde, este último como marco histórico. Repisando: pode ser exercida em todo o País.


Como é o processo de formação pela SCOPSI?

Através de curso com duração de 30 meses. Aulas: uma vez por mês durante um final de semana (sábado das 18:00 h às 21:00 h e domingo das 08:00 h às 17:00 h). Após cada módulo, o aluno terá de elaborar os trabalhos relativos aos que foi ministrado em aula e os apresentar no mesmo dia ou na aula subseqüente. Ao final do evento ser-lhe-á exigido, a título de avaliação, uma Monografia - com tema livre sendo escolhido dentro do assunto da Teoria Psicanalítica. 

O Curso está dividido em 04 (quatro) partes:

1ª Parte – Parte Teórica - Matérias de Formação – Módulos acadêmicos.
2ª Parte – Grupos de estudos – Promovidos pelos próprios alunos.
3ª Parte – Análise Didática – Análise Pessoal.
4ª Parte – Parte Prática – Estágio Supervisionado com Pacientes/piloto, com o propósito de capacitar o Psicanalista para o exercício consciente da Profissão e propiciar a auto-análise - Início após o 15º módulo do curso.


Após o Curso, como exercer legalmente a profissão?

Terminado o curso, de acordo com as leis em vigor e o Código de Ética, a SCOPSI certifica o novo profissional. Caso o novo Psicanalista queira se filiar à SCOPSI poderá fazê-lo. A profissão é de natureza livre, podendo ser exercida legalmente. Existem Estados e Cidades que já regulamentaram a atividade de Psicanálise, através de Lei que “estabelece Normas para o Imposto sobre Serviços de Saúde, Assistência Médica e Congêneres” - e que inclui a Psicanálise. 

O que faz o psicanalista?

Há uma grande necessidade de psicanalistas para analisar as pessoas na solução de seus problemas existenciais, tais como: fobias, ansiedades, depressões, obsessões, impulsos, angústias e crises de toda ordem emocional. O profissional de Psicanálise ajudará a sociedade a ficar mais humana e a vida a ter mais sentido!

Quem poderá fazer o curso?

Médicos, Professores, Engenheiros, Odontólogos, Advogados, Assistentes Sociais, Pedagogos, Teólogos, Enfermeiros, Teólogos, Psicólogos, Contadores, etc. Este curso é dirigido a todos os interessados em adquirir conhecimentos mais profundos em Psicanálise. Aos que querem aprender a dinâmica de seus problemas emocionais e afetivos de acordo com as teorias psicanalíticas, e aos que desejam dedicar-se à Psicanálise como Terapeutas e Clinicar