domingo, 11 de novembro de 2012

O ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO FRENTE O ADOLESCENTE


Adaildes Cristina S. de O. Santos
Psicopedagoga Clínica
Este trabalho tem o objetivo de reunir algumas informações sobre um período tão importante do desenvolvimento humano que é a adolescência. Isso porque, é importante ao psicopedagogo, frente um adolescente com problemas na aprendizagem, entender as características comuns a este período de modo a ajudar os pais a obterem uma melhor compreensão da fase pela qual passa o filho e poderem juntos discriminar o que é fruto de problemas na aprendizagem e o que faz parte de uma etapa de desenvolvimento normal dos sujeitos, de maneira a ser realizada uma adequada intervenção.

A adolescência não é conhecida como um período temido à toa. Se observarmos os estágios do desenvolvimento humano, poderemos perceber que a adolescência é um período relativamente curto se considerarmos o grande número de transformações a que o sujeito nesta fase é submetido.
Há uma verdadeira revolução que leva a mudanças biopsicossociais.
O surgimento da puberdade, marco de todo esse processo, inicia a entrada do sujeito no mundo adulto. Esta fase é caracterizada por toda uma série de transformações, adquirindo o corpo, as características sexuais secundárias que causarão a definitiva perda do corpo infantil.
A velocidade com que essas mudanças corporais ocorrem pode não ser acompanhada pela necessária mudança em relação à representação mental do próprio corpo, daí a freqüência com que se encontra adolescentes desajeitados.
Isso se deve pelo fato de as alterações corporais que surgem serem mais rápidas que o desenvolvimento da percepção e representação mental.
Há, conseqüentemente, mudanças no comportamento emocional, social e intelectual, isso porque o pensamento que dá um salto no desenvolvimento, passará a funcionar das operações concretas para as abstratas.

12 de novembro - Dia do Psicopedagogo

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Dislexia tem cura ?

Uma equipe multidisciplinar pode ajudar no tratamento

     Ainda não se conhece a cura para a dislexia. Mas, sabe-se que o tratamento da dislexia é um processo longo e que demanda persistência. Uma equipe multidisciplinar, formada por professor, pedagogo, psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo é fundamental para que você consiga não apenas conviver, como superar essa dificuldade. São eles que verificarão a importância do atendimento com outros profissionais, como neurologista.
É de extrema importância descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção e problemas emocionais que possam dificultar o aprendizado para o diagnóstico de dislexia. Uma vez considerado o distúrbio, é chegado o momento de correr atrás de uma equipe multidisciplinar capacitada para fazer o diagnóstico e o tratamento. Diagnosticar que a pessoa é portadora de dislexia e conhecer os sintomas é o melhor caminho para evitar prejuízos escolares e sociais.
Alguns famosos são incentivos de que nada está perdido e de que a dislexia não é um bicho de sete cabeças. Veja algumas personalidades:
- Walt Disney: conhecido por seus personagens de desenho animado, como o Mickey e o Pato Donald, ele foi produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, dublador, animador, empreendedor, além de criador do parque temático Disneylândia;
- Fernanda Young: nascida em 1070, é escritora, atriz, roteirista e apresentadora de televisão brasileira;
- Tom Cuise: O tão cobiçado ator americano foi listado como a celebridade mais popular em 2006. Ele, que também é produtor de cinema, já foi indicado ao Oscar e venceu três Globos de Ouro.
Caso você precise de uma equipe interdisciplinar, entre em contato com o Centro Psicopedagógico Apoio. Nós atuamos com excelência na prevenção das dificuldades de aprendizagem, a partir de um enfoque transdiciplinar. Realizamos atendimento psicológico, psicopedagógico, psicanalítico e fonoaudiológico.

A Ritalina faz mal a saúde ?

  Um mal não necessário

   
Muitos profissionais sustentam que a ritalina é controversa, pois ela não corrige os desequilíbrios bioquímicos do corpo, ao contrário, os estimula. Por esse motivo alguns profissionais acreditam que a ritalina faz mal a saúde e condenam o uso.  Nosso cérebro é complexo, não trabalha como uma máquina, que ao trocarmos a pilha ou carregarmos a bateria, fica mais potente.  Um dos efeitos paradoxais do remédio é que, embora seja um estimulante, em determinadas doses, acaba por acalmar seus usuários.
A ritalina não “cura” o TDA/H, ela pode mascarar o comportamento da criança, trazendo uma sensação de dever cumprido. Exstem muitos motivos para a criança ser desatenta e incontrolável. A criança deve crescer num ambiente saudável e equilibrado, caso contrário, ela pode ficar desatenta, agressiva, desobediente, nervosa… Devemos abusar das estratégias que contribuam, naturalmente, com o aumento da concentração.  Para isso, existem profissionais que trabalham para o desenvolvimento da pessoa, autoestima, atividades para melhorar a concentração, enfim, que buscam o crescimento do paciente.

Como é o atendimento psicopedagógico clínico ?

São utilizados recursos para a construção do conhecimento

   
 O tratamento deve estar voltado para a construção do conhecimento, e não para o produto final. São utilizados diversos recursos pelo psicopedagogo: dramatizações, jogos, leituras, diálogos, desenhos, projetos e outras maneiras que serão descobertas no decorrer dos atendimentos.  O psicopedagogo tem informação para orientar pais e professores, ser o mediador de todo o processo e, assim, ir além da junção do conhecimento do psicólogo e pedagogo.
É com o apoio e intervenção adequada de um psicopedagogo que a pessoa pode ter sucesso na vida escolar e social, e progredir em carreiras bem-sucedidas, em cargos de destaques, ao longo da vida.  A partir do estudo da origem da dificuldade em aprender, o psicopedagogo desenvolve atividades que estimulam as funções cognitivas que não estão ativadas no paciente e a questão afetiva e social. O psicopedagogo contribui para a construção da autonomia e independência, através da relação com “como eu aprendo” e “como me relaciono com o saber”. 


Durante as sessões com o psicopedagogo, os recursos como jogos, livros e computador, tem a finalidade de descobrir os estilos de aprendizagem do paciente: ritmos, hábitos adquiridos, motivações, ansiedades, defesas e conflitos em relação ao aprender.                      
 O psicopedagogo tem a função de auxiliar o indivíduo que não aprende a se encontrar nesse processo, além de ajudá-lo a desenvolver habilidades para isso.
Caso você precise de uma equipe interdisciplinar, entre em contato com o Centro Psicopedagógico Apoio. Nós atuamos com excelência na prevenção das dificuldades de aprendizagem, a partir de um enfoque transdiciplinar. Realizamos atendimento psicológico, psicopedagógico, psicanalítico e fonoaudiológico.
Fones: (75) 8812-7564  (75) 3631-5155  (75) 9976-8517