segunda-feira, 25 de março de 2013

Educação Inclusiva / Especial

O que é a educação inclusiva?
A educação inclusiva é uma acção educacional humanística, democrática, amorosa mas não piedosa, que percebe o sujeito em sua singularidade e que tem como objectivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.

O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. O objectivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência.
Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interacção entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge uma imensa dificuldade por parte das escolas em conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais devido à necessidade de criar as condições adequadas.

Com a Declaração de Salamanca surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio substituir o termo “criança especial”, termo anteriormente utilizado para designar uma criança com deficiência. Porém, este novo termo não se refere apenas ás pessoas com deficiência, este engloba todas e quaisquer necessidades consideradas “diferentes” e que necessitem de algum tipo de abordagem específica por parte de instituições. Num mundo cheio de incertezas, o Homem está sempre a procura da sua identidade e, por vezes, chega mesmo a procurar integrar-se na sociedade que o rodeia, pois fica um pouco “perdido”.

A educação inclusiva apoia os deficientes numa educação especial.A Educação Especial é o ramo da Educação, que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas deficientes, ou seja, de pessoas com necessidades educativas especiais.
A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial é mais frequente em instituições destinadas a acolher deficientes, isto tem sido alvo de criticas, por não promoverem o convívio entre as crianças especiais e as restantes crianças. No entanto, é necessário admitir que a escola regular nem sempre consegue oferecer uma resposta capaz de atender as diversas necessidades destas crianças. A Educação Especial lida com fenómenos de ensino e aprendizagem diferentes do Educação regular, são vários os profissionais que podem/devem trabalhar na educação especial, como por exemplo o Educador físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Terapeuta ocupacional…

Como podemos concluir, uma escola direccionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa adaptar-se, caso deseje ser inclusivo. Hoje, já se conhecem mais escolas a adaptarem-se e a tornarem-se inclusivas. A criança com necessidades educativas especiais ou a sua família já pode optar mais facilmente sobre onde pretende leccionar o aluno.
Para que o ensino especial nas escolas regulares seja de qualidade e consiga atender às diferenças individuais de cada criança, é necessário uma

A tecnologia e o desenvolvimento da Informática veio abrir um novo mundo de possibilidades comunicativas e de acesso à informação, sendo estas um auxílio a crianças portadoras de necessidades especiais pois permitem facilitar todo o processo educacional que visa a formação integral de cada aluno especial.
A tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estrutura de um trabalho, pois facilita as descobertas, garantindo, assim, condições propícias para a construção do conhecimento.
São inúmeras as vantagens que o uso das tecnologias podem trazer no que diz respeito ao ensino de crianças especiais, estas permitem:
• Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula;
• Aprender fazendo;
• Melhorar capacidades intelectuais tais como a criatividade e a eficácia;
• Que um professor ensine simultaneamente em vários locais;
• Vários ritmos de aprendizagem na mesma turma;
• Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que ele se identifica;
• Proporcionar ao aluno os conhecimentos tecnológicos necessários para ocupar o seu lugar no mundo do trabalho;
• Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para dedicar ao ensino e à ajuda a nível individual;
• Estabelecer a ponte entre a comunidade e a sala de aula.

Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais o interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade mas como uma força, onde o uso das tecnologias pode desempenhar um papel significativo.



Será o ensino regular a melhor opção para uma criança com necessidades educativas especiais?


O Suporte Emocional
Em primeiro lugar, deve reconhecer-se que o contacto e o convívio, formal e informal, entre os diversos alunos, com e sem deficiências, é um meio para que os comportamentos, típicos de cada um e/ou de cada deficiência se normalizem.
É uma oportunidade para a construção de relações afectivas, que podem vir a revelar-se, ao longo dos anos, como um suporte emocional fundamental na construção da personalidade dos alunos com deficiência. Faz com que ganhem forças para superar modificações sociais, geralmente mais autónomas e diversificadas. Por sua vez os alunos ditos “normais” poderão desenvolver uma maior capacidade da aceitação da diferença.

Suporte Social e instrução
Num envolvimento normal, as pessoas com deficiência podem ter um suporte social e/ ou um suporte instruidor. A convivência com colegas, o apoio destes nas actividades da escola contribui para um suporte social. O suporte instruidor deriva da aprendizagem cooperativa, da aprendizagem por imitação, etc. Estes suportes são bastante importantes no desenvolvimento dos alunos com deficiência mental acentuada. No entanto, especialistas concluem que não se têm valorizado suficientemente o papel que as redes de suporte social podem fazer com estas crianças, bem como com as suas famílias.
O apoio de especialistas pode ir reduzindo as distâncias entre crianças normais e crianças com deficiência, os professores de apoio que trabalham fora da sala de aula, com pequenos grupos de alunos, podem passar a dar apoio dentro dela. Este caminho implica a organização do trabalho interagindo, solidariamente, os dois professores (normal e de ensino especial) assim, podem definir e construir a melhor forma de trabalharem.
Algumas pessoas entendem que o apoio na sala de aula pode ter algumas consequências negativas nas aprendizagens, como por exemplo, uma quebra de atenção por parte do aluno durante a realização de uma tarefa, situações de discriminação, etc.
No entanto, o objectivo fundamental é criar melhores condições de aprendizagem para todos os alunos, a presença de outros recursos na sala de aula, no caso um segundo professor, pode constituir uma ajuda importante.
O aluno com necessidades especiais necessitará sempre de apoio extra aula, o apoio na sala de aula é importante mas não é o suficiente, este deve ser alargado a outros espaços/ambientes.


Cooperação e Organização da Sala de Aula
Uma boa organização na sala de aula exige a presença de regras claras, quer no que respeita ao comportamento, como na forma de execução das tarefas e actividades de aprendizagem. No entanto, todo esse processo de organização e funcionamento deve passar pelo respeito mútuo, pela aceitação e compreensão das necessidades do outro, por um processo aberto e dinâmico de negociação onde o aluno se sente responsável e participante.

Inclusão e suporte social às familias
A implementação da inclusão escolar não deve ignorar o funcionamento das famílias com crianças deficientes. O facto de crianças com necessidades educativas especiais frequentarem uma escola regular é uma fonte geradora de stress.

Stress Familiar e a escola a escolherem
Como já referimos anteriormente as famílias de pessoas com necessidades educativas especiais, embora consideradas competentes e capazes de responder às necessidades dos seus filhos, são particularmente vulneráveis ao stress. Assim, a deficiência influencia as relações familiares a vários níveis tais como a ruptura matrimonial, os desentendimentos entre pais e filhos, a qualidade da relação entre irmãos, o aumento das dificuldades económicas, num maior isolamento, etc.

Mudar a escola tornando-a mais receptiva à diferença (mais inclusiva) é difícil, se esta não se ajustar às expectativas e necessidades das famílias e dos alunos será um factor/fonte considerável de stress e violência para o aluno e para a família.
O aumento do stress familiar, motivado pela decisão da criança com deficiência frequentar uma escola regular, parece resultar de vários factores, tais como:
• Do confronto diário com a diferença entre os seus filhos e as crianças ditas “normais”;
• Do sentimento de discriminação;
• Das dificuldades encontradas na adaptação social e escolar dos seus filhos;
• Do receio da integração levar à perda de outros serviços prestados à criança e à família;
• Do receio de colocarem os seus filhos num envolvimento que consideram “não preparado” para os receber e onde estarão “menos protegidos”.

A diversidade de apoios sociais, formais e informais, parecem reduzir o stress familiar. Uma investigação mostrou que as famílias que apresentam menos stress são as que recebem ajudas a vários níveis. Os parentes e amigos podem desempenhar um papel fundamental no alargamento das relações sociais das famílias com crianças deficientes. Também os profissionais são um apoio importante com que as famílias deverão contar, apesar da história de relações entre pais e profissionais nem sempre tenha sido positiva.  

Pedagogas explicam que cada instituição tem seu papel definido e é preciso haver sintonia entre o que é ensinado pelos pais e pelos professores

 que é ensinado pelos pais e pelos professores “Educação começa em casa”, diz a costureira Janeth Luiza de Melo Dias, mãe de Ana Luiza, de 10 anos. Para Janeth, é tarefa dos pais ensinar o certo e o errado às crianças. Nesse caso, a escola seria apenas um complemento: os professores reforçam os aprendizados obtidos em casa. “A missão de transmitir valores é dos pais, primeiramente. A família é a base da educação e a escola deve dar continuidade nesse processo. Escola, família e sociedade estão interligadas na tarefa de educar”, destaca a psicopedagoga Valéria Tiusso Segre.
Essa opinião não é unânime entre as famílias. Segundo estudiosos de educação, principalmente na América Latina, pais estão acostumados a pensar na educação como tarefa exclusiva dos professores, o que pode ocasionar conflitos entre família e escola. “Nos dias atuais, os pais não estão sabendo dizer ‘não’ aos filhos. Resta aos professores impor limites. Mas, quando o professor tenta ensinar valores à criança, dizendo o que ela pode ou não fazer, muitos pais vão até a escola reclamar, dizer que não concordam com o que foi imposto”, explica a pedagoga Maria do Carmo Kobayashi, professora de pedagogia da Unesp.


E quando há discordâncias?

Escola e família devem estar em sintonia para que a criança se desenvolva, tornando-se um cidadão que se preocupe com o bem coletivo. Para que haja essa sintonia, os pais precisam estar cientes de tudo o que é ensinado dentro da escola. “Quando o pai procura uma escola para fazer a matrícula, precisa conhecer seu projeto político-pedagógico, ou seja, a carta de intenção da instituição, que mostra o currículo e as experiências que serão vivenciadas no local. Se o pai não se identifica com essas regras, ou procura outra escola, ou não haverá sintonia”, recomenda Maria do Carmo.
Para que não haja conflitos entre os interesses da família e da escola, pais podem participar da elaboração do plano político-pedagógico, em conjunto com professores e diretores. “Depois de estabelecidas as regras, é preciso haver acordo durante todo o ano letivo. A escola terá um manual de normas a serem tomadas com todas as crianças. É como uma previsão de coisas a serem feitas”, comenta Maria do Carmo.
Entrando em acordo com os pais, professores têm o direito de dizer à criança, no período que passarem dentro da escola, a diferença entre certo e errado, como se tornaremvalores2 pessoas de bem. “Lá dentro, a responsabilidade é dos professores, por isso, precisam advertir as crianças quando algo de errado acontecer e comunicar os pais, para que eles também conversem com o filho”, opina o agropecuarista João Atílio Scaravelli, 52 anos, pai de Vitor, 10.

Respeitando limites

A pedagoga Maria do Carmo explica que escola e família são instituições distintas, com papéis pré-estabelecidos e que se complementam. Assim como a transmissão de valores começa em casa e continua na escola, os conhecimentos científicos se iniciam na escola e continuam em casa.
“Para fazer a lição de casa, as crianças precisam do acompanhamento dos pais ou de outro adulto. Essa ajuda deve ser dada desde que os pais saibam o que e como é ensinado na escola. O que não pode é fazer o papel do professor, ou rivalizar, achando que o professor não está ensinando da forma correta”, indica a pedagoga.
A mãe de Ana Luiza, Janeth, crê que tanto o espaço dos pais quanto o dos professores deve ser respeitado. Por isso, procura saber o que é ensinado nas aulas para ajudar a filha nas lições de casa. “Acompanho as notas, vou às reuniões e a Ana Luiza também me conta sobre tudo o que acontece na escola. Quando há comunicação entre pais e professores, o processo de educar é mais eficiente”, diz Janeth.
João Atílio, pai de Vitor, também participa das experiências que o filho tem na escola. “Minha esposa sempre comparece às reuniões mensais de pais e mestres e, sempre que posso, eu a acompanho. Nessa reunião, comenta-se o que é ensinado nas aulas, as notas e também as dificuldades que os alunos têm com conteúdo ou comportamento”, conta.
Para a psicopedadoga Valéria Segre, as dificuldades com conteúdo devem ser resolvidas com o professor. “Os pais devem ficar atentos apenas aos horários da tarefa, organização, se o filho cumpriu ou não o que lhe foi passado e às dificuldades, que devem ser levadas para a escola e não resolvidas pelos pais, para que não haja interferências no modo de ensino”, recomenda Valéria.
O Ministério da Educação disponibiliza em seu portal (portal.mec.gov.br) dicas para os pais acompanharem as experiências escolares. “É possível acessar também, no portal, o documento Indicadores na qualidade da educação infantil, que mostra o que a família pode fazer para contribuir com o desenvolvimento escolar dos filhos. Quando família, escola e sociedade se sintonizarem, não haverá mais tantos problemas de comportamvalores1ento antissocial das crianças”, conta Maria do Carmo.

Dicas úteis
- Cultive o hábito da leitura em casa.
- Visite a escola de seus filhos sempre que puder.
- Converse com os professores sobre dificuldades e habilidades do seu filho.
- Participe das atividades escolares e compareça às reuniões da escola. Dê sua opinião.



Nossas fontes
Maria do Carmo Kobayashi, pedagoga, doutora em Educação Brasileira e professora da Unesp, campus de Bauru
Valéria Tiusso Segre, psicopedagoga clínica e institucional

Voz do Pai da Psicanalise - Sigmund Freud


O que é Psicanálise?


Quem sou? O que quero? O que faço?

Quem nunca se fez essas perguntas antes? Mas são poucos os que acham respostas! A Psicanálise veio ajudar o indivíduo a encontrar-se na vida e a achar uma saída para seu conflito interno, compreendendo tais acontecimentos, elaborando e dando um novo sentido à vida, descobrindo quem somos verdadeiramente e não quem representamos ser para nós mesmos e para os outros.

O que é Psicanálise?

A psicanálise surgiu na década de 1890, por Sigmund Freud, através de conversas com pacientes, Freud acreditava que seus problemas originaram-se de uma não aceitação de tais acontecimentos em sua vida, sendo assim, reprimindo seus desejos no inconsciente, nascendo daí uma fantasia. O método básico da Psicanálise é o cliente numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente: sonhos, esperanças, desejos, fantasias, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma oportunidade para que o cliente . tome conscientes os conteúdos reprimidos que precisam ser esclarecidos. Escutando seu cliente o analista tenta manter uma atitude de neutralidade. Uma postura de não-julgamento visando criar um ambiente seguro. Tendo como propósito descobrir as necessidades, complexos, traumas e tudo aquilo que perturba o equilíbrio emocional do indivíduo e que se encontra recalcada (afastada e presa) no inconsciente, visando a reeducação afetiva da pessoa, por meio da conscientização dos motivos que a levam a ter determinados comportamentos ou sintomas. A análise consiste essencialmente na evidenciação do significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias (sonhos, fantasias, etc.) de um indivíduo.

Quem deve fazer análise?

Todas as pessoas que desejem conscientizar-se e compreender o sentido inconsciente de suas ações e sentimentos. Por tratar-se de uma técnica de tratamento cujo o maior recurso é analisar o indivíduo, está indicada para todos os clientes que apresentem algum sintoma como, por exemplo, depressão, stress, impulsividade, sentimento de culpa, complexos, traumas, tristeza e dificuldades em função de relacionamentos em geral, sintomas corporais sem causas especificadas, obsessões, medos, crises de ansiedade, dificuldade de aprendizagem, problemas sexuais de origem emocional, pânico, transtornos de humor e de personalidade, uso abusivo de álcool e drogas, relacionamentos conjugais, dentre outros.

Quais os resultados da Psicanálise?

Os resultados que se podem esperar de seu processo é uma maior compreensão das ações e sentimentos. do cliente, obtendo um auto conhecimento e auto-controle. De posse de uma maior compreensão a respeito de si mesmo, o cliente tenderá a viver de forma mais consciente, agindo em favor de uma melhor qualidade de vida para si, reduzindo, potencialmente, a manifestação dos sintomas antes vivenciados, enfim, promovendo mudanças em si mesmo.

Estando em outro tratamento, posso fazer análise?

A psicanálise pode ser utilizada também como uma terapia de apoio nos casos de tratamentos de ordem psiquiátrica, não inviabilizando ou mesmo substituindo a necessidade do acompanhamento médico e medicamentoso

Perguntas e Respostas sobre o Curso de Psicanálise


O que a Psicanálise não é?

Não é medicina, nem tão pouca psicologia. Entretanto o médico e o psicólogo também podem ser psicanalistas. A psicanálise surgiu na década de 1890, por Sigmund Freud, através de conversas com pacientes, Freud acreditava que seus problemas originaram-se de uma não aceitação de tais acontecimentos em sua vida, sendo assim, reprimindo seus desejos no inconsciente, nascendo daí uma fantasia. O método básico da Psicanálise é o cliente numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente: sonhos, esperanças, desejos, fantasias, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma oportunidade para que o cliente . tome conscientes os conteúdos reprimidos que precisam ser esclarecidos. Escutando seu cliente o analista tenta manter uma atitude de neutralidade. Uma postura de não-julgamento visando criar um ambiente seguro. Tendo como propósito descobrir as necessidades, complexos, traumas e tudo aquilo que perturba o equilíbrio emocional do indivíduo e que se encontra recalcada (afastada e presa) no inconsciente, visando a reeducação afetiva da pessoa, por meio da conscientização dos motivos que a levam a ter determinados comportamentos ou sintomas. A análise consiste essencialmente na evidenciação do significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias (sonhos, fantasias, etc.) de um indivíduo.

É a Psicanálise profissão regulamentada?

A profissão de Psicanalista é livre no Brasil, classificada na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) no Ministério do Trabalho - Portaria nº 397/TEM de 09/10/2002, sob o nº 2515.50. Pode ser exercida em todo o Território Nacional em consultórios, colégios, clinicas e instituições que atuem em área de saúde mental e no tratamento da psiconeurose.


O Curso tem registro no MEC?

Não. Nem tão pouco os demais cursos de formação em Psicanálise existentes no País. Inexistem, também, cursos de Psicanálise no âmbito universitário e sim Cursos de Formação promovidos por Sociedades Psicanalíticas. Concluído, o psicanalista recebe um Certificado expedido pela Sociedade. 


Quem é o Psicanalista junto á clientela e ao Ministério do Trabalho?

É um profissional que pratica a Psicanálise em consultórios, clínicas e até hospitais, empregando metodologia exclusiva ao bom exercício da profissão, quais sejam, as técnicas e meios eficazes da psicanálise no tratamento das psiconeuroses. Para atingir plenamente seus objetivos, o psicanalista deve ser uma pessoa com sólida formação humanitária, visto que a profissão requer uma acentuada cumplicidade entre analista e seu paciente. Os psicanalistas têm sua profissão classificada na CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) no Ministério do Trabalho - Portaria nº 397/TEM de 09/10/2002, sob o nº 2515.50, podendo exercer sua profissão em todo o Território Nacional. 


Como se forma Psicanalista no Brasil e no Mundo?

Nos tempos de Freud a formação consistia em assistir conferências e aulas do mestre de Viena e/ou dos pioneiros. A seguir, aqueles que se consideravam capacitados, iniciavam na clínica. Posteriormente, através de Sandor Ferenczi, foi iniciada a conhecida Análise Didática. Entretanto Freud nunca empregou este método. A expressão que ele usava era “auto-análise”. Com o passar dos tempos, as sociedades psicanalíticas desenvolveram metodologias próprias criando processos de formação mais ou menos sistemáticos. Algumas continuam com o sistema de conferências, palestras e análise didática. Outras, entre elas a SCOPSI usam um processo dinâmico, diferente das outras sociedades.

Por que o Curso é aberto às várias graduações universitárias? 
É aberto porque nenhuma Lei especificou o contrário. Vale dizer, que desde o princípio era uma profissão aberta a quem se interessasse e que atraiu não só médico - como Jung e Adler - mas também advogados, filósofos, literatos, educadores e teólogos, sociólogos e pedagogos. Por isso restringir a Psicanálise a essa ou àquela profissão é absolutamente contrário à ciência, ilegal e inconstitucional, pois “todos são iguais perante a Lei”.


O que regulamenta a profissão de Psicanalista?

No Brasil e no Mundo a psicanálise é exercida livremente e não é regulamentada. Sendo assim, é uma profissão livre, reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (CBO - código 2515.50), amparada pelo Decreto nº 2.208 de 17/04/1997, que estabelece Diretrizes e Bases da Educação Nacional e pela Constituição Federal nos artigos 5º incisos II e XIII. Sobre a legalidade da prática profissional psicanalítica, acrescenta-se ainda o Parecer do Conselho Federal de Medicina, Processo Consulta 4.048/97 de 11/02/98. Parecer 309/88 da Coordenadoria de Identificação Profissional do Ministério do Trabalho. Parecer n.º 159/2000 do Ministério Público Federal e da Procuradoria da República, do Distrito Federal, e Aviso n.º 257/57, de 06/06/1957, do Ministério da Saúde, este último como marco histórico. Repisando: pode ser exercida em todo o País.


Como é o processo de formação pela SCOPSI?

Através de curso com duração de 30 meses. Aulas: uma vez por mês durante um final de semana (sábado das 18:00 h às 21:00 h e domingo das 08:00 h às 17:00 h). Após cada módulo, o aluno terá de elaborar os trabalhos relativos aos que foi ministrado em aula e os apresentar no mesmo dia ou na aula subseqüente. Ao final do evento ser-lhe-á exigido, a título de avaliação, uma Monografia - com tema livre sendo escolhido dentro do assunto da Teoria Psicanalítica. 

O Curso está dividido em 04 (quatro) partes:

1ª Parte – Parte Teórica - Matérias de Formação – Módulos acadêmicos.
2ª Parte – Grupos de estudos – Promovidos pelos próprios alunos.
3ª Parte – Análise Didática – Análise Pessoal.
4ª Parte – Parte Prática – Estágio Supervisionado com Pacientes/piloto, com o propósito de capacitar o Psicanalista para o exercício consciente da Profissão e propiciar a auto-análise - Início após o 15º módulo do curso.


Após o Curso, como exercer legalmente a profissão?

Terminado o curso, de acordo com as leis em vigor e o Código de Ética, a SCOPSI certifica o novo profissional. Caso o novo Psicanalista queira se filiar à SCOPSI poderá fazê-lo. A profissão é de natureza livre, podendo ser exercida legalmente. Existem Estados e Cidades que já regulamentaram a atividade de Psicanálise, através de Lei que “estabelece Normas para o Imposto sobre Serviços de Saúde, Assistência Médica e Congêneres” - e que inclui a Psicanálise. 

O que faz o psicanalista?

Há uma grande necessidade de psicanalistas para analisar as pessoas na solução de seus problemas existenciais, tais como: fobias, ansiedades, depressões, obsessões, impulsos, angústias e crises de toda ordem emocional. O profissional de Psicanálise ajudará a sociedade a ficar mais humana e a vida a ter mais sentido!

Quem poderá fazer o curso?

Médicos, Professores, Engenheiros, Odontólogos, Advogados, Assistentes Sociais, Pedagogos, Teólogos, Enfermeiros, Teólogos, Psicólogos, Contadores, etc. Este curso é dirigido a todos os interessados em adquirir conhecimentos mais profundos em Psicanálise. Aos que querem aprender a dinâmica de seus problemas emocionais e afetivos de acordo com as teorias psicanalíticas, e aos que desejam dedicar-se à Psicanálise como Terapeutas e Clinicar

Estatuto ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA – SEÇÃO BAHIA





CAPÍTULO I

Da Denominação, Finalidade, Sede, Duração e Organização Geral



Artigo 1º. – A Associação Brasileira de Psicopedagogia – Seção Bahia, aqui denominada de ABPp – Seção Bahia é uma sociedade civil sem fins lucrativos, políticos ou religiosos com objetivos científicos, culturais, constituída em 12 de setembro de 1996, com prazo de  duração indeterminado, constituída por numero ilimitado de sócios, e se rege por este Estatuto , pelo Estatuto da Associação Brasileira de Psicopedagogia, aprovado em 12 de julho de 1992 e demais Legislações aplicáveis.

Artigo 2º. – A Associação Brasileira de Psicopedagogia – Seção Bahia é congregada a Associação Brasileira de Psicopedagogia com sede em São Paulo.

Artigo 3º. – A Associação Brasileira de Psicopedagogia – Seção Bahia (ABPp – Seção Bahia) tem sede e foro na Cidade de Salvador, Estado da Bahia, a  Rua Alameda Benevento,  405 – sala 505 – Jardim Pituba – CEP: 40.301-155, Cidade de Salvador, Estado da Bahia,  considerada seção definitiva pela Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Artigo 4º. – Fica eleito o Foro da Cidade de Salvador, Estado da Bahia, para dirimir quaisquer assuntos relacionados a ABPp – Seção Bahia.

Artigo 5º. – ABPp – Seção Bahia por  liberação da Associação Brasileira de Psicopedagogia tem condições de agregar núcleos de Psicopedagogia da Região Nordeste.

domingo, 24 de março de 2013

Transtorno Bibolar


O que é Transtorno bipolar?

Sinônimos: Depressão maníaca, transtorno afetivo bipolar
O transtorno bipolar é um problema em que as pessoas alternam entre períodos de muito bom humor ou irritação e depressão. As "oscilações de humor" entre a mania e a depressão podem ser muito rápidas.

Causas

O transtorno bipolar afeta homens e mulheres igualmente. O transtorno bipolar geralmente tem início entre os 15 e 25 anos. A causa exata do transtorno bipolar ainda é desconhecida, mas ocorre com mais frequência em familiares de pessoas com transtorno bipolar.
Tipos de transtorno bipolar:
  • As pessoas com transtorno bipolar do tipo I apresentam pelo menos um episódio maníaco e períodos de depressão profunda. Antigamente, o transtorno bipolar do tipo I era chamado de depressão maníaca.
  • As pessoas com transtorno bipolar do tipo II nunca apresentaram episódios maníacos completos. Em vez disso, elas apresentam períodos de níveis elevados de energia e impulsividade que não são tão intensos como os da mania (chamado de hipomania). Esses episódios se alternam com episódios de depressão.
  • Uma forma leve de transtorno bipolar chamada ciclotimia envolve oscilações de humor menos graves. Pessoas com essa forma alternam entre hipomania e depressão leve. As pessoas com transtorno bipolar do tipo II ou ciclotimia podem ser diagnosticadas incorretamente como tendo apenas depressão.
Para a maioria das pessoas com transtorno bipolar, não existe uma causa evidente para os episódios maníacos ou depressivos. A seguir estão os possíveis desencadeadores de um episódio de mania em pessoas com transtorno bipolar: